Pesquisa indica que trabalhadores que concluem o nível universitário são os que mais desejam atuar com maior liberdade de horários e locais. Ao mesmo tempo, as competências desenvolvidas no ambiente acadêmico são essenciais para conseguir esse tipo de emprego.
De um lado, pesquisa recente mostra que 84% dos trabalhadores com ensino superior gostariam de ter mais liberdade e flexibilidade para escolher seus horários e seu local de trabalho, optando por desenvolver suas atividades em casa ou onde preferir. De outro, esse tipo de benefício em geral é oferecido para vagas mais estratégicas, que exigem especialização universitária. Cruzando essas duas variáveis, constatamos que a formação acadêmica é crucial para ampliar as chances de conquistar esse emprego dos sonhos. Para quem ainda não concluiu essa trilha fundamental do aprendizado, essa é a hora: o vestibular da Faculdade Martha Falcão Wyden já está com inscrições abertas até (14/10), a prova será realizada no dia 16 de outubro.
“O chamado home office funcionou muito bem desde a pandemia. Hoje as pessoas estão trabalhando e produzindo muito, mesmo em casa e em locais alternativos, como escritórios compartilhados”, destaca Roseli Filizatti, psicóloga organizacional do trabalho e professora das disciplinas de Carreira e Gestão na Wyden. “Mas há determinadas habilidades que são aprendidas durante a formação universitária que são fundamentais e que garantem que esses profissionais estejam melhor preparados para assumir modelos de trabalho mais flexíveis”, diz.
De acordo com Roseli, é natural que os trabalhadores com ensino superior busquem condições melhores e mais flexíveis, até porque trazem já muitos dos requisitos solicitados para as vagas home office. “São colaboradores que já entendem e sabem operar diversas ferramentas, tanto tecnológicas como de gestão e controle do trabalho à distância, seja utilizando planilhas Excel ou sistema gerenciais mais complexos”, ressalta. “Quando você atua de maneira remota, saber reportar e documentar as tarefas também é imprescindível”.
Outra questão importante, segundo a professora da Wyden, é a competência para a autogestão. “Essa é uma habilidade que desenvolvemos muito durante toda a formação acadêmica, porque precisamos estar constantemente buscando e apreendendo novos conhecimentos, lidando com provas, trabalhos e prazos de entrega, além da disciplina para o cumprimento de regras e normas, comuns em qualquer empresa, mas mais relevantes quando se está em uma posição de trabalho mais flexível”, aponta Roseli. “Sem dúvida, há um grande campo de atuação nesse tipo de função para quem cursou uma faculdade, porque normalmente são cargos mais intelectualizados, que podem ser exercidos de qualquer lugar com a conexão digital, ao contrário de posições mais operacionais, que exigem compromisso presencial”, conclui.