Prefeitura dá início à programa de qualificação de servidores da área do trânsito

Servidores municipais que atuam no Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) terão ações de qualificação específicas para suas necessidades em 2019, por meio do Programa de Gestão de Procedimentos Operacionais do Trânsito, aberto nesta segunda-feira, 22/4, com a palestra magna “Novas Estratégias para a Melhoria da Postura Profissional do Agente de Trânsito”.

 

O programa, oferecido pela Prefeitura de Manaus, terá mais nove ações este ano, entre cursos e oficinas, nas áreas de atendimento, legislação, informática e desenvolvimento pessoal e profissional. As atividades são coordenadas pela Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), por meio da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi).

 

De acordo com a diretora-geral da Espi/Semad, Stela Cyrino, a programação foi formatada a partir do Levantamento de Necessidades de Capacitação (LNC), pesquisa realizada pela Escola para analisar demandas por qualificação para os servidores da Prefeitura de Manaus.

 

“A pesquisa, bem como a programação resultante, atende a uma determinação do prefeito Arthur Virgílio Neto e as orientações do Planejamento Estratégico Manaus 2030, que tem entre seus eixos estratégicos a valorização do servidor por meio de ações de capacitação”, destaca.

 

Ministrada pela juíza da Vara Especializada em Crimes de Trânsito, Luiza Cristina Marques, a palestra apresentou novas estratégias para melhoria do ambiente de trabalho do profissional da área, visando a um atendimento de excelência ao cidadão. “Esses debates são muito pertinentes, pois eu, como uma parte-fim nesses casos, pude saber de perto quais os desafios que os agentes passam no trânsito, como abordagens violentas de alguns condutores, por exemplo”, informou.

 

Para a agente de trânsito municipal Fabiane Nogueira, os conhecimentos ajudam a aprimorar a postura diante dos desafios diários da função. “A conversa deixou claro os limites do agente de trânsito em situações de conflito, bem como quais orientações devemos passar no momento do ocorrido, uma vez que, geralmente, somos nós que prestamos o primeiro apoio nesses casos”, afirmou.