O Teatro Amazonas foi listado pelo site da revista “Vogue” – publicação feminina mais importante do mundo – como uma das 15 casas de ópera mais bonitas do planeta, ao lado de lugares como Opéra Garnier, em Paris, L’Opéra de Sydney e Teatro alla Scala, em Milão.
Inaugurado em 1896 e localizado no Centro de Manaus, o Teatro Amazonas foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966. Com capacidade para 701 pessoas no salão de espetáculos, o espaço administrado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) preserva parte da arquitetura e decoração originais.
A maior parte do material usado na construção do local foi importada da Europa: as paredes de aço de Glasgow, na Escócia; os 198 lustres e o mármore de Carrara das escadas, estátuas e colunas são da Itália.
Museu – A mais importante casa de espetáculos do Amazonas tem, ainda, um museu com peças que ajudam a contar sua história. A visita guiada pelo Teatro acontece de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 14h. A entrada custa R$ 20 (R$ 10 a meia) e amazonenses não pagam, mediante apresentação de documento comprobatório.
“Esse patrimônio é um orgulho para os amazonenses e figurar em uma seleção feita por uma publicação conceituada como a ‘Vogue‘ confirma o sentimento de todos os que conhecem o Teatro Amazonas, pois não há quem não se encante”, destacou o secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz.
Ele acrescentou que, para quem ainda não conhece o local, o Festival Amazonas de Ópera, que inicia no próximo dia 26, é uma excelente oportunidade. “Assistir a espetáculos de qualidade internacional, em um dos teatros mais bonitos do mundo, é uma experiência ímpar”, completou.
Os ingressos para o Festival estão à venda no www.bilheteriadigital.com.br e variam de R$ 2,50 (meia) a R$ 60, dependendo do lugar escolhido.
Celebrando o centenário do maestro e compositor amazonense Claudio Santoro, o evento terá na programação a ópera em concerto “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Tosca”, de Giacomo Puccini; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; o Laboratório de Ópera Barroca com “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi, e “Alma”, de Santoro.