Recursos para a segunda edição poderão ser apresentados até o dia 14.
Será divulgado ainda hoje (8) o resultado das análises de diplomas para a segunda edição de 2022 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida 2022/2).
A divulgação do resultado estava prevista para o dia 5, mas foi adiada. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a medida visa uma avaliação mais detalhada dos diplomas.
“Após a publicação dos resultados, os interessados poderão interpor recurso, por meio do Sistema Revalida, caso seja necessário”, informa o Inep.
O prazo para a solicitação de nova análise do certificado inicia hoje e vai até o dia 14 de julho, “mantendo a integralidade do período estipulado anteriormente”, conforme informou o instituto. Os resultados dos recursos poderão ser consultados a partir do dia 18 de julho.
A primeira etapa do Revalida 2022/2 está prevista para o dia 7 de agosto, em oito cidades: Brasília, Campo Grande (MS), Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo.
Habilidades
Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida avalia habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é voltado aos que obtiveram diploma de graduação em medicina expedido no exterior.
O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.
O exame é composto por duas etapas, a teórica e a prática, que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Para participar da segunda etapa, é necessário ter sido aprovado na primeira, que contempla as provas objetiva e discursiva.
As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.
Fonte: Agência Brasil