Para falar sobre conectividade na Amazônia, tema de suma importância para o desenvolvimento de diversos segmentos econômicos na região, o Diretor do Departamento de Projetos e Infraestrutura de Telecomunicações e Banda Larga do Ministério das Comunicações, Marcus Arrais, palestrou no palco principal da ExpoAmazônia no último dia 30 de junho.
Em sua apresentação, Arrais comentou sobre a maneira como o País encarou, por anos, a necessidade distribuir o desenvolvimento das telecomunicações e o que o governo federal propôs fazer de diferente do que tem sido feito até hoje, de forma a avançar nesta pauta na região amazônica.
Neste sentido, o diretor trouxe aos presentes uma apresentação sobre o Norte Conectado, nome dado ao Programa Amazônia Integrada e Sustentável. Ele comentou que “as políticas de conectividade para a Amazônia, até hoje, foram as mesmas para o resto do País, com obrigações para as empresas cumprirem, tais como realizar a cobertura de todos os municípios com determinado número de habitantes, 80% da área urbana com 4G, entre outras. Em muitos casos, isto funcionou muito bem, em outros era preciso aperfeiçoar e, na região amazônica, (…) muitas vezes se chegava com a conectividade 4G, mas sem uma estrutura que permita a chegada de suporte com fibra ótica com preço competitivo”. Com base nestas questões, segundo Arrais, foi pensado no aproveitamento de uma experiência do Exército Brasileiro, com o projeto Amazônia Conectada, levar a conectividade com fibra ótica pra maioria das cidades da região.
Alternativa sustentável
A partir de então, o diretor apresentou o que tem sido realizado para espraiar os índices de cobertura de conexão na Amazônia, como a implantação de cabos subfluviais pelos leitos dos rios, tendo em vista que os rios são as principais vias de deslocamento locais e são a forma mais sustentável de estrutura para implementação de iniciativas do tipo.
Ao longo de sua participação na palestra, Marcus Arrais pontuou diversos tópicos referentes ao que tem sido realizado para o benefício da sociedade amazônica e como estas ações do governo federal devem impactar positivamente uma série de atividades da região, garantindo o desenvolvimento aliado à sustentabilidade.
A coordenadora da ExpoAmazônia, Vânia Thaumaturgo, ressaltou que “o debate de temas de grande relevância para a sociedade local, como questões de infraestrutura que contribuam para os avanços tão almejados pelos povos da região, é o motivo pelo qual estamos todos reunidos neste grande evento. A partir de discussões sobre temas de destaque é que poderemos chegar a resultados práticos”.