Lideranças do Vale do Javari responsabilizam governo Bolsonaro por tragédia

Durante a Audiência Pública da diligência das Comissões Externas do Congresso, que acompanham a situação do Vale do Javari, realizada na sede da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), em Atalaia do Norte (AM), nesta quinta-feira (30), lideranças indígenas denunciaram perseguição e sucateamento na Funai (Fundação Nacional do Índio), além de novas ameaças de mortes a servidores e indigenistas e do desmonte da política indígena pelo Governo Bolsonaro, o qual responsabilizam pela morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

TRAGÉDIA ANUNCIADA

Os líderes indígenas afirmaram ainda que que as mortes de Bruno Pereira e de Dom Phillips foram tragédias anunciadas e denunciadas anteriormente. Um pedido de exoneração do atual presidente da Funai foi assinado pelas Comissões Externas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e aprovado durante a reunião desta quinta-feira (30). Lideranças como Manoel Churimpa, presidente interino da Univaja, e Silvana Marubo denunciaram o descaso do poder público para com o Vale do Javari.

A COMITIVA

Os parlamentares que estão em diligência no Vale do Javari são os deputados federais Zé Ricardo – PT (presidente), Joenia Wapichana – Rede (vice-presidente), Vivi Reis – Psol (relatora), Erika Kokay – PT, João Daniel – PT, e Rodrigo Agostinho – PSB. Já dentre os senadores estão Randolfe Rodrigues – Rede (presidente), Fabiano Contarato – PT (vice-presidente), Leila Barros – PDT, e Eduardo Velloso – UB.

INVISIBILIDADE LGBTQIA+

O juiz titular da 3ª Zona Eleitoral do , Saulo Góes Pinto, do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) concluiu um minucioso levantamento técnico sobre a invisibilização da violência contra homossexuais no Amazonas. A investigação é base para a tese de mestrado do magistrado na Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo. O estudo se junta às manifestações mundiais por ocasião da Semana Internacional do Orgulho LGBTQIAP +.

APURAÇÃO FALHA

O magistrado mostra no seu estudi a invisibilização da violência contra homossexuais no Amazonas. No levantamento, Dr. Saulo leva em consideração a ocorrência de homicídios motivados pela homofobia, tanto em Manaus quanto em Parintins, para identificar os motivos da não apuração correta desses crimes e das dificuldades das famílias das vítimas na obtenção de uma resposta da Justiça.

AMEAÇA DE PARALISAÇÃO

O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) ameaça paralisar as atividades da categoria, caso suas reivindicações junto às distribuidoras de combustível não sejam atendidas. O Sindarma encaminhou ofício para as distribuidoras solicitando apoio e auxílio imediato para reduzir os prejuízos provocados pela ação dos “piratas dos rios”, que somente neste ano já ultrapassam os R$ 20 milhões.

DUAS REIVINDICAÇÕES

No documento, o Sindarma pontua suas duas principais reivindicações. A primeira é o pagamento das escoltas de segurança que acompanham as embarcações e a outra é a contratação e pagamento dos seguros das cargas pelas próprias distribuidoras, uma vez que as seguradoras estão se recusando a fazer novos acordos diretamente com as empresas contra roubos e assaltos por conta da grande incidência de ocorrências registradas nos rios amazonenses nos últimos anos.

FESTA DO LEITE

Na esteira do retorno das tradicionais festas do interior do Amazonas, a Prefeitura Municipal de Autazes está contando os dias – e em fase de finalização dos preparativos – para a 24ª Festa do Leite e a 23ª Feira Agropecuária, que deverão movimentar a economia do município entre os dias 28 e 31 de julho. O prefeito Andreson Cavalcante gosta de salientar que os eventos são fomentados com recursos de emenda parlamentar, com recursos que não poder ser utilizados para outra finalidade. Espera-se a injeção de mais de R$ 5 milhões na economia do município.

JUNTOS PELA VACINAÇÃO

Têm início nesta sexta-feira (1º) as inscrições para o Projeto “Juntos pela Vida”, realizado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). Voltado para as escolas das redes de ensino pública e privada do Amazonas, o projeto consiste em certificar com o selo “Juntos pela Vida” as instituições de ensino que alcançarem o índice de 80% de alunos vacinados. A ideia é envolver as escolas na campanha pela vacinação de crianças e adolescentes. Podem se inscrever no projeto todas as escolas com interesse na certificação, por meio do site: www.mpam.mp.br