A deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) apresentou nesta quinta-feira (30/06), na Assembleia Legislativa do Amazonas, duas propostas que visam ampliar a rede de proteção às mulheres no Amazonas. Desde 2015, Alessandra é a deputada que mais trabalha a favor de avanços no combate a todas as formas de opressão e violência contra as mulheres no estado.
A primeira é o Projeto de Resolução Legislativa (PRL) que cria a Campanha de Conscientização e Enfrentamento ao Assédio Sexual e Moral na Assembleia Legislativa do Amazonas. O texto foi subscrito pelos deputados Serafim Corrêa (PSB), Dermilson Chagas (Republicanos), Adjunto Afonso (União Brasil) e Carlinhos Bessa (PV).
“A campanha tem objetivo de promover a conscientização quanto às formas de assédio no local de trabalho, os meios de prevenção e os canais e instrumentos de denúncia”, explicou a deputada.
Outro projeto apresentado pela deputada que preside a Comissão da Mulher da Casa Legislativa é que ela batizou como “Lei Klara Castanho”, que garante o sigilo de informações acerca do nascimento e do processo de entrega direta de recém-nascido para adoção por gestantes no Amazonas.
“O meu mandato está aqui para defender os direitos das mulheres que o tempo inteiro têm os seus direitos restringidos pela própria sociedade e muitas vezes por criminosos. A Lei Klara Castanho é inspirada na história desse jovem que foi violentada, além de sexualmente, foi violentada pela sociedade, pelas redes sociais, por maus profissionais que, infelizmente, em todas as áreas tem”, justificou a deputada.
Repúdio
Na mesma sessão, a deputada Alessandra também repudiou o comportamento do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, demitido do cargo após denúncias de assédio sexual contra funcionárias da estatal.“Meu repúdio ao ex-presidente da Caixa Econômica Federal, ficou claro como está divulgado em toda a imprensa, a forma como ele tratava as mulheres. Ele é um criminoso, ele cometia crimes de assédio moral, de importunação sexual contra as servidoras da Caixa. Ele usava do poder e da posição que tinha para assediar e importunar as mulheres”, disse.