A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) garantiu nesta quinta-feira, 26/5, que um grupo de taxistas possa fazer o uso provisório das vagas do serviço Zona Azul até que a Prefeitura de Manaus conclua a obra da galeria localizada na avenida 7 de Setembro, no Centro da capital.
A medida foi tomada porque no trecho da via que precisou ser interditado havia um ponto destinado pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) para os taxistas e, com a interdição da Defesa Civil, os motoristas foram deslocados para a avenida Eduardo Ribeiro, e a concessionária do serviço Zona Azul passou a cobrar dos motoristas o uso das vagas.
O assunto chegou ao conhecimento da Ageman por meio de três cooperativas de Rádio Taxi. A equipe técnica da Diretoria de Mobilidade Urbana e Transporte da Agência Reguladora esteve no Centro e identificou a necessidade de os taxistas permanecerem de forma provisória nas vagas localizadas nas imediações da loja de departamentos C&A durante a execução da obra da galeria, prevista para iniciar somente após a descida do rio Negro.
“Os motoristas nos relataram que estavam pagando R$ 2,45 por hora enquanto eles ficavam estacionados à espera dos clientes no ponto provisório da Eduardo Ribeiro. Levamos o problema ao conhecimento do IMMU e da concessionária responsável pelo serviço do Zona Azul e solicitamos a permanência provisória”, afirmou o diretor de Mobilidade Urbana e Transporte da Ageman, Charles Cândido.
Durante a vistoria da Ageman no Centro, representantes da concessionária do Zona Azul e do IMMU fizeram uma avaliação e concederam o uso provisório de cinco vagas do serviço Zona Azul.
“Graças a Deus que a gente conseguiu, porque a situação já está complicada para a gente com o combustível caro e ainda ter que pagar todo dia para estacionar aqui no Centro, fica ainda mais difícil. Ontem mesmo o pessoal do IMMU e do Zona Azul já resolveram o problema e a gente está usando as vagas e trabalhando em paz”, agradeceu Amarildo Pires, taxista há 17 anos em Manaus.
Texto – Tereza Teófilo / Ageman