Com o objetivo de reforçar as ações de saúde da mulher, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promove, nesta quarta-feira, 11/5, às 8h30, a segunda reunião do Comitê Municipal de Prevenção de Óbito Materno Infantil e Fetal (CMPOMIF) no auditório da Universidade Paulista (Unip), na zona Sul de Manaus. O encontro reunirá médicos, enfermeiros, técnicos, gestores e representantes de sociedades científicas para analisar e discutir estratégias de assistência à saúde materna, infantil e fetal.
O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, destaca que o evento é importante para discutir ações de forma articulada, com todos os envolvidos com a saúde da mulher, para reduzir os óbitos maternos, infantis e fetais.
“Esses encontros são oportunos porque criam um amplo espaço de discussão sobre um tema que perpassa muitas áreas. A saúde da mulher e a promoção de boas condições em sua gravidez envolve instituições públicas, privadas e a sociedade civil, por isso é importante definir estratégias para garantir a sua saúde e a do filho”, acentuou.
A técnica do Núcleo de Saúde da Mulher, Neide Negreiros, acrescentou que as pautas definidas no encontro, que é realizado a cada dois meses, resultam em ajustes, recomendações e orientações, que são encaminhadas aos gestores de unidades de saúde públicas e também da rede privada.
“O comitê monitora os dados sobre a saúde da mulher em seu período gestacional e analisa de que forma os serviços de saúde podem ser aprimorados para garantir o bom desenvolvimento do feto, do filho e preservando a saúde da mãe. A partir dessas análises criamos recomendações que são analisadas e adotadas por cada gestor, para promover mais saúde às usuárias”, assinalou.
Além de representantes da Semsa, fazem parte do Comitê Municipal, diretores de maternidades e hospitais privados, integrantes da Sociedade Amazonense de Pediatria (Saped), Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia, Conselho Municipal de Saúde e Direitos da Mulher.
“O óbito materno não ocorre somente nas maternidades e por isso é necessária a participação das instituições envolvidas com a saúde da mulher. Nossa proposta é reduzir a mortalidade e por isso a condução desse objetivo precisa ser compartilhada”, observou Neide Negreiros.
Fonte: Semsa