O Amazonas participou, nesta quarta-feira (20/03), da 59ª reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em Brasília, destacando a importância de considerar as necessidades regionais para as tomadas de decisão em âmbito nacional. O encontro contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e discutiu propostas para o aperfeiçoamento do colegiado.
O Conama é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). O colegiado reúne-se ordinariamente a cada três meses no Distrito Federal. Nesta quarta-feira, o encontro teve como pauta a apresentação dos novos conselheiros, informes sobre o rompimento da barragem de Brumadinho (MG) e a apresentação das propostas para o aperfeiçoamento do Conama.
Conselheiro titular do Amazonas no Conama, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, solicitou ao ministro do Meio Ambiente e presidente do Conselho, Ricardo Salles, que as regiões sejam ouvidas para tomada de decisões para a política ambiental.
“Para o Amazonas é importante que as especificidades regionais sejam levadas em conta nas decisões do Conama, em especial nas áreas de impacto à conservação ambiental e ao desenvolvimento local. A Amazônia é particular em diversos aspectos, e isto deve ser reconhecido e considerado na definição das políticas”, declarou.
Prioridade – Salles fez eco à fala do secretário estadual do Amazonas e reforçou que, nesta fase de aprimoramento do Conselho, é prioritário que as regiões sejam escutadas de maneira mais ativa junto ao Conama. O ministro afirmou ainda que seu gabinete está aberto a todos os secretários e representantes de entidades para uma gestão ambiental comum e com eficiência.
O diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, ressaltou que a participação no Conama é primordial para o fortalecimento da política ambiental nos estados. “Fomentaremos a discussão para melhoria das normas e critérios para licenciamento e do controle e manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais”, disse.