Foram realizadas nesta sexta-feira (15), no auditório Senador João Bosco, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), três palestras sobre temas de interesse do público feminino. As exposições fazem parte da programação da Semana da Mulher, que começou na quarta-feira (13), e diariamente ofereceu diversas atividades, entre sessões de embelezamento, aferição de pressão arterial e glicemia, além de palestras. A programação é resultado de parceria entre a Comissão da Mulher, das Famílias e Idoso, a Escola do Legislativo José Lindoso e a Diretoria de Saúde.
Este último dia de eventos começou com uma sessão de alongamentos comandada por dois professores de educação física. Logo depois, a deputada Therezinha Ruiz (PSDB) palestrou sobre o tema A importância da mulher na Educação. A parlamentar falou sobre o papel e a participação da mulher no processo de educação desde os primórdios da humanidade até os dias atuais.
Therezinha Ruiz, que é professora por formação, chamou atenção ao fato que a mulher não realiza a educação apenas acadêmica, mas também a educação moral, ética e comportamental dos filhos. “Historicamente, a mulher assumiu a educação doméstica dos filhos e também a figura de professora acadêmica”, disse a deputada, completando que “ainda hoje se mistura a imagem da mulher professora com a de mãe”, explicou.
Em seguida, a juíza Rebeca de Mendonça Lima, titular do Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus, proferiu palestra sobre o tema“Mulheres que adotam e a Legalidade da Adoção Homoafetiva. Em sua explanação a juíza falou sobre os tipos de adoção, o processo necessário para que uma criança seja adotada e também sobre as exigências legais para os interessados em adotar. “Qualquer pessoa pode adotar”, destacou a juíza, falando que as questões de raça, religião ou sexualidade que não podem ser colocadas como empecilhos para desqualificar os possíveis adotantes.
Finalizando o ciclo de palestras, as psicólogas Naradja Varela e Luziane Costa falaram sobre o tema Como identificar uma relação abusiva. Segundo as profissionais é preciso entender como funciona a mente do abusador e a da vítima para poder enfrentar esse tipo de adversidade.