Semana de Arte Moderna 22 homenageia Amazônia e, parte das comemorações ao seu centenário será realizado em Manaus.
Semana de Arte Moderna de 22 homenageia Amazônia
A Semana de Arte Moderna é considerada o marco do movimento modernista das artes no Brasil. Realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, em fevereiro de 1922, é um dos mais representativos movimentos artísticos nacional.
Para as comemoração do seu centenário, a programação será realizada on-line, com inscrições pelo site www.semanade22pucsp.com.
O evento será realizado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) em parceria com a Prefeitura de Manaus.
No evento, uma mesa de debate será composta onde os convidados discutirão o significado da Semana de 22 para o movimento cultural brasileiro.
A programação constará de apresentações artísticas alusivas a temas e autores que fazem parte da história do modernismo brasileiro.
O presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, que participará da abertura, considera que esta iniciativa em muito contribuirá para a valorização da cultura brasileira. “As artes transformam as nossas vidas. A Semana de Arte Moderna é uma confirmação disto”, afirmou.
Dia 18 o evento homenageará a Amazônia, com a participação de escritores e lideranças indígenas da região, como o antropólogo João Paulo Tukano, Daniel Munduruku, Jaime Diakara, Estevão Tukano, Marcivana Sateré.
Alguns intelectuais que estudam a cultura da região, tambem, participarao do evento, com destaque para os professores José Ribamar Bessa Freire, Willi Bole, Marcos Frederico Krüger e Paulo Nunes.
Sobre o evento
O propósito do evento é promover e debater reflexões que ajudem a aclarar o significado histórico da Semana de 22 para o processo de formação cultural do Brasil, como também, seus impactos na atualidade.
Participarão dessas questões artistas, intelectuais e escritores de todo o país, dentre os quais o filósofo Luiz Felipe Pondé, os professores Ivan Marques, Flávia Toni, João de Jesus e Samir Yazbek, dentre outros.
“Somos herdeiros desse legado deixado por criadores, como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, entre outros”, opinou Tenório Telles, presidente da Contracultura.
Fonte: Concultura/PUC São Paulo