O deputado Felipe Souza (Patri), participou, nesta quarta-feira (15), de uma Audiência Pública promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados, em Brasília, que teve o objetivo de debater o estudo A importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) para o Crescimento do País, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A Audiência, proposta pelo deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB), contou com duas mesas de exposições. No início das exposições, o professor Marcio Holland informou que o estudo, elaborado em cerca de oito meses, atestou que “não há nenhuma dúvida de que o programa da Zona Franca de Manaus gerou uma atividade produtiva, industrial, diversificada, sofisticada e com emprego relevante”, afirmou o pesquisador.
Além de Felipe Souza, participaram da Audiência Pública os deputados federais Jesus Sérgio (PDT/AC), Coronel Chrisóstomo (PSL/RO), José Ricardo Wendling (PT), Delegado Pablo (PSL) e Sidney Leite (PSD) e o Superintendente da Zona Franca de Manaus, Cel. Alfredo Menezes.
O superintendente buscou relembrar que o modelo Zona Franca de Manaus foi instituído há mais de 50 anos como projeto prioritariamente de ocupação territorial e que, somente com o passar dos anos, foi transformado em modelo econômico, possibilitando diversos impactos virtuosos no Estado e na região como um todo, com destaque para os resultados alcançados na preservação ambiental e na geração de emprego e renda em todo o País.
Segundo o deputado Felipe Souza, é sempre importante debater sobre a Zona Franca de Manaus que de tempos em tempos ela é colocada no canto do ringue e vem sofrendo diversas pressões, constantemente vivemos atrás de alternativas e soluções para defender o modelo econômico da nossa Região. “Se não tivermos políticas regionais para promover o desenvolvimento nas regiões, nós não vamos corrigir isso nunca, e não é cortando os incentivos da ZFM ou das regiões menos favorecidas como Norte e Nordeste quando comparado com o Brasil Inteiro que vamos corrigir essa desigualdade”, disse.